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Expedições

Confraternização (1 ano do batismo)

Paraty, RJ – Saco do Mamanguá

Inicialmente, a ideia era realizar um jantar de confraternização e na sequência partir em direção a Paraty, comemorando assim um ano do batismo da RA Canoagem. Mas para evitar que a viagem fosse muito cansativa, ou que o jantar acontecesse apressado, o grupo decidiu dividir essa comemoração em dois eventos: um churrasco à vontade (quarta-feira, dia 2) e uma viagem de expedição no Carnaval (sexta-feira, dia 4). Dessa forma, remadores e familiares poderiam participar da comemoração, incluindo aqueles que não poderiam viajar a Paraty. Assim, o grupo presente no churrasco tornou-se um pouco maior do que aquele que seguiu viagem dois dias depois.

No jantar, impossível não destacar o DVD de retrospectiva que o Rodrigo Pontaltti preparou. Os membros, familiares e amigos foram chegando, agrupando-se e reunindo-se com expectativa, a fim de assistir ao filme antes do jantar. Uma sequência de fotos, trechos de vídeos e depoimentos resumiram alguns dos grandes momentos vividos pela RA Canoagem até aquele momento. Enquanto assistiam ao vídeo, a fome aumentava e as mesas eram preparadas. Entre todos os presentes, somavam-se quase 20 pessoas para compor a mesa. Após um jantar muito descontraído, vamos para casa, ansiando pela próxima etapa…

O grupo partiu durante a noite de sexta-feira (4), almejando chegar à Paraty-Mirim pela manhã, onde o Sr. Orlando esperava em seu barco. Desta vez, a travessia até o acampamento foi realizada de barco, pois a quantidade de pessoas, carga e equipamentos levados inviabilizariam a travessia de caiaque. Além desse fator, o barco realizou a travessia de maneira mais rápida, enquanto o grupo descansava à bordo, tornando a estadia no Saco do Mamanguá muito mais proveitosa.

Muita lama na estrada de chão que leva à Paraty-Mirim. O grupo chegou recepcionado por uma leve chuva, que de alguma maneira preocupou a galera. Mas, como diz o ditado: “quem está na chuva é para se molhar”! Chega a hora do embarque: mulheres e crianças primeiro. A seguir, cargas e alguns remadores. Nem todos partiram de barco. Desta vez o grupo era grande: 14 adultos e 4 crianças, carga e equipamentos para 3 dias. Tudo isso não caberia no barco. Era tanta gente, que uma das mulheres partiu e esqueceu o marido em Paraty-Mirim. Será que ela estava querendo se ver livre? Isso virou um motivo de piada para os presentes naquele dia. Mais uma das muitas histórias impossíveis de esquecer nessas viagens.

Assim, partiu o barco. Alexandre e Rodrigo, com seus dois caiaques, foram “obrigados” a remar até o acampamento, aliviando assim espaço e peso no barco. Essa obrigação, como sempre, cumpriram com o maior prazer. Para finalizar o grupo, o “marido esquecido”, que ficou sem caiaque, precisou se virar. Ainda bem que é um cara muito descolado, e rapidamente conseguiu pegar carona em outra embarcação que passaria perto do acampamento de destino.

No acampamento, há uma praia de águas tranquilas e cristalinas: local perfeito para que as pessoas rompam com suas barreiras relacionadas à água. Ali, alguns novos remadores, como o Almir, encontram condições perfeitas para brincar e experimentar o caiaque. Familiares, inclusive crianças, descobrem o prazer deste tipo de embarcação, provando um pouco da sensação que tanto contagia os membros da RA Canoagem. É ali, também, que surge um desafio: experimentar um bote e uma canoa do Sr. Orlando. No bote, tentaram entrar Alexandre, Franklin, Marcus e Rodrigo, mas a tentativa foi meio frustrada, pois o bote era muito instável e difícil de manobrar.

A canoa era na verdade uma embarcação minúscula que mais parecia um brinquedo. O Alexandre tentou um passeio, mas percorreu pouquíssimos metros antes de afundá-la. Ao mesmo tempo, o Sr. Orlando experimenta o caiaque tubarão, que consideramos um caiaque para pessoas mais experientes. Qual a surpresa? Ele consegue remar naquilo em pé! Melhor deixar essa brincadeira para lá, pois já estava virando humilhação… Confirmação de uma coisa que já suspeitávamos: temos muito a aprender com aquele pescador!

A próxima brincadeira da expedição foi o snorkeling. Após um passeio de menos de 1 km, o grupo chega a um local onde pedras e recifes formam o habitat de uma grande diversidade de peixes e outros seres marinhos. Lá, caiaques ancorados e caiaqueiros na água, vislumbrados com a beleza do cenário submerso. Depois da contemplação, a galera ainda passeia pelas margens, em busca de novos pontos de observação. Retornando ao acampamento, o Sr. Orlando lança um desafio: que tal conhecer um lugar ainda melhor? A galera se põe em dúvida, se questionando sobre a possibilidade de haver algo mais belo do que o já visto… Fica combinado o desafio para o dia seguinte!

Devido à distância, o passeio até a Ilha dos Meros foi feito no barco do Sr. Orlando. Houve quem preferisse ficar a bordo pescando, e houve quem decidisse pular na água para uma flutuação. No início, todos ainda estavam de coletes salva-vidas, até a ambientação. Mas o que o grupo encontrou fez com que os coletes fossem rapidamente descartados. Incomparável, indescritível, inimaginável! Impossível encontrar adjetivos que possam qualificar o que foi encontrado na Ilha dos Meros. A vontade de mergulhar mais fundo não podia ser contida, e enquanto alguns seguravam os coletes, outros mergulhavam, em um revezamento constante onde não havia espaço para descanso, apenas para o fascínio por aquele cenário! Jamais essa galera havia entrado em contato com uma diversidade e número tão grande de peixes e outros seres marinhos. Infelizmente, chega a hora de voltar ao acampamento e vamos todos novamente a bordo!

Na volta ao acampamento, alguns decidem retornar mais cedo para São Paulo, especialmente aqueles que estavam com crianças pequenas. Nesse momento o grupo se divide, e alguns permanecem mais um dia curtindo o passeio. Sorte daqueles que ficaram, pois havia mais um passeio a ser realizado: escalar o Pico do Pão de Açúcar. Usamos o termo “escalar”, pois a trilha é praticamente uma escalada. Em alguns trechos, há cordas para auxiliar nas partes mais íngremes. No total, mais de uma hora de subida, que justificam cada minuto gasto e cada gota de suor derramado. O visual lá de cima é espetacular. É possível avistar a extensão completa do Saco do Mamanguá, e mirando o oceano, consegue-se enxergar ao longe a Ilha Grande.

No meio de tudo isso, o Almir ainda conseguia encontrar tempo para pescar, e graças a isso, conseguiu providenciar uma boa mistura para uma das refeições realizadas por lá. Após passeios, mergulhos, remadas, escaladas e pescarias, chega a hora de ir embora. Felizmente, a galera vai embora carregando muitas alegrias e imagens na mente. Sem dúvida, das três expedições que fizemos no Saco do Mamanguá, esta foi a mais completa. Agora, mais uma vez, retornamos para casa pensando: qual será o dia do retorno a Paraty?

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