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Expedições

Piquenique, descida de rio e almoço II

Bertioga, SP – Rio Itapanhaú

Após o sucesso da expedição de exploração e do passeio com amigos e crianças, foi a vez do amigo Marco ser levado para conhecer o local, que já fora informado sobre a região: trilha em área pouco movimentada, Mata Atlântica e águas cristalinas!

Sabíamos que, em silêncio e com atenção, poderíamos encontrar vestígios e avistar alguns animais típicos daquele ecossistema. O que não imaginávamos é que, antes mesmo de cair na água, encontraríamos cobras e lagartos (literalmente): diversos lagartos (teiú) estavam na trilha do carro tomando sol. E ao adentrar à Mata Atlântica em direção à margem, uma cobra “dormia” ao pé de uma árvore. Pena que os lagartos foram mais rápidos que a máquina fotográfica. Quanto à cobra, quem se atreveria a se aproximar novamente? Por isso, registros como esses ficam apenas nas memórias…

Carros estacionados, equipamentos preparados, piquenique realizado na margem e… todos para a água! As águas cristalinas desse trecho do rio são um espetáculo à parte. Cerca de trinta minutos de descida no rio e a primeira parada acontece em uma das inúmeras “praias” que se formam em suas curvas. Nessa primeira parada, observamos muitos vestígios da presença recente de animais silvestres: pegadas, mato roído e muitas fezes. Mais trinta minutos de travessia e nova parada: dessa vez, cair na água era inevitável! O sol quente e a água gelada do rio formaram uma combinação perfeita e tentadora!

Mais um lanche realizado e o grupo segue rio abaixo, para encontrar pouco a frente outro espetáculo: uma revoada de dezenas de borboletas! É impressionante como permitem a aproximação aos poucos, e dessa forma vão se mostrando tão dóceis quanto belas. Não sabíamos ao certo o que faziam pousadas à margem do rio (estariam bebendo água ou se alimentando com sedimentos depositados na terra?). O que importa é que permitiram momentos únicos, como a revoada em torno do Almir, que estava sentado em seu caiaque. Após esses registros, mais trinta minutos de descida para o grupo chegar à cachoeira, que marca o fim da trajetória.

Ao final, o grupo traz consigo belas imagens, memórias de momentos divertidos e, infelizmente, uma parte triste: lixo! Mesmo em um local que parece estar longe da presença humana, foram encontradas muitas garrafas, latas e outras coisas que não deveriam estar no rio. Essa questão sempre nos incomoda. Trouxemos o que pudemos, como sempre, para dar a nossa pequena contribuição. Acho que um dia desses precisaremos fazer um movimento maior sobre essa questão.

Alexandre, Almir, Eduardo e Marco, após 5,5 km e 2h30m de travessia de rio, sobem a serra em direção ao ponto final do passeio: o restaurante onde é servido um peixe delicioso. E para quem acabou de sair da água, teria uma alimentação mais apropriada?

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