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Expedições

Descendo 20 km

Mongaguá, SP – Rio Bichoró

Depois da galera da RA Canoagem experimentar a canoa havaiana em Bertioga, o Rodrigo Pontaltti foi para a raia olímpica da USP, e lá começou a treinar com a equipe SP Vaa. É de lá que ele trouxe mais um convidado para conhecer os passeios de caiaque organizados por nós.

Apesar de treinarem juntos na raia olímpica da USP, Rodrigo Zumbi, o convidado, até aquele momento ainda não havia realizado uma travessia longa em caiaque. Os remadores da RA já haviam participado de longas expedições em caiaques, mas quando conheceram a canoa havaiana, sentiram desconforto abdominal, devido às diferentes posturas e musculaturas trabalhadas. Por outro lado, Rodrigo Zumbi, experiente na canoa havaiana, acabou sentindo um leve desconforto nas costas, nesta expedição que durou mais de 3h30m. Essa situação é destacada pela necessidade de adaptação na troca de equipamentos. Caso essa adaptação não ocorra, o passeio pode se tornar um pouco desconfortável. Por isso recomendamos que, assim como em qualquer outra atividade, a evolução seja gradativa.

Deixando a parte do desgaste físico de lado, vamos falar do que interessa: a expedição. Entre os rios de águas calmas da região, o rio Bichoró é um dos mais extensos, oferecendo um trecho navegável de mais de 40 quilômetros até a sua foz em Itanhaém – SP. No trecho percorrido (20 km), iniciamos o percurso próximo a uma aldeia indígena, percorrendo uma área de reserva, onde há pouquíssimas casas ou vestígios de civilização. Bromélias, orquídeas e muitas aves embelezam a paisagem. O rio estreito, semelhante a um córrego em determinados pontos, faz com que o passeio se torne uma verdadeira “trilha” sobre as águas. Curvas muito fechadas tornam a aventura divertida, trazendo uma expectativa sobre o que vem pela frente: um animal, flores ou um tronco caído como obstáculo? Os caiaques, silenciosos e discretos, acabam se tornando parte do cenário. A natureza não hesita em agregá-los como se eles fossem integrantes daquele habitat. Em uma pausa para fotos das pessoas e da paisagem, isso é registrado: uma libélula pousa no dedão do pé do Alexandre, como se ele fosse um tronco, galho ou qualquer coisa parecida.

Após 20 km de rio em mais de 3h30m, hora de voltar para os familiares, que estavam curtindo a praia, enquanto os remadores passeavam no rio. Agradecimento especial ao João Pontaltti, pai do Rodrigo, que foi o nosso motorista, levou-nos ao ponto de partida, e resgatou-nos ao final da trajetória. Os passeios de rio são deliciosos, principalmente porque a paisagem é sempre nova. Nada se repete: é como uma viagem rodoviária (apenas de ida), mudando apenas a pista, que nesse caso é feita de água. Consideramos as descidas de rio os melhores passeios, mas sem esse “apoio” terrestre elas se tornam impraticáveis. Quem sabe você não seja o próximo convidado a partilhar disso conosco? Venha! Vamos remar!

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