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Expedições

Piquenique, descida de rio e almoço

Bertioga, SP – Rio Itapanhaú

Cerca de um mês atrás, a RA Canoagem realizou a Exploração do Alto Itapanhaú. Vislumbrados com a paisagem magnífica que encontraram, Almir, Alexandre e Junior não conseguiram segurar a língua, e os convites para levar outros amigos eram incessantes. Até que conseguiram reunir um grupo, e em 27 de outubro de 2012, Maria Andrade, Samuel e sua neta Bianca uniram-se a Almir, Alexandre e seu sobrinho Yago, para descer novamente aquele trecho do rio. Desta vez, só a descida mesmo, pois os pontos de acesso e resgate já haviam sido bem mapeados anteriormente.

Quando se fala em canoagem, muitas pessoas pensam apenas em algo radical. Realmente, isso está bem presente em algumas modalidades do esporte, nas quais as pessoas descem fortes corredeiras e chegam até a “despencar” de cachoeiras. Mas não é regra, e a maioria dos passeios e expedições da RA Canoagem, inclusive, ocorre em trechos de rios e mares tranquilos. Nesse trecho específico do rio Itapanhaú, já mapeado pela RA Canoagem, encontram-se águas cristalinas, correnteza leve, trechos rasos, poucos obstáculos e a areia macia formando verdadeiras “praias” ao longo do leito. Esse cenário e espaços levaram o grupo a incluir algumas crianças/adolescentes desta vez, mostrando que qualquer iniciante pode fazer um passeio desse tipo com segurança.

Na chegada ao rio, um lanche rápido. Depois, todos para a água! Um trecho de águas calmas represadas por grandes rochas permitiu aos quatro iniciantes se familiarizarem com os equipamentos, treinar o direcionamento e inclusive a “marcha à ré” com o caiaque. Após esse aquecimento, a descida foi iniciada.

Muita alegria na descida. Durante os momentos de distração com a paisagem, alguns até se esqueceram de olhar para onde remavam e acabaram dando de cara com a vegetação na margem! Naquele dia ensolarado, uma parada para descansar e refrescar-se nas águas geladas do rio foi inevitável. Nas paradas, o Almir, sempre um atento observador, mostra ao grupo os vestígios da presença animal: pegadas, mato roído e fezes nas margens. Durante a travessia, várias trocas de caiaques ocorreram, para que os iniciantes experimentassem a sensação de remar em dupla e individualmente.

O Yago acabou se empolgando demais com a paisagem local e só queria saber de fotografar, deixando a remada para quem estava na parte de trás do caiaque duplo seu tio Alexandre. Mas tudo bem: isso também faz parte do passeio e é claro que alguém precisa registrar os momentos; assim, foram conseguidas belas imagens. O importante é que, com 13 anos, o Yago mandou bem em sua primeira remada sozinho no caiaque individual, e não precisou de ajuda para desviar de nenhum obstáculo.

Após duas horas de descida, o grupo recolheu os equipamentos da água. Enquanto o Almir e o Alexandre buscavam um dos veículos deixados na cabeceira do rio, Samuel e companhia iniciaram outro piquenique próximo à cachoeira. O carro chega, os equipamentos são guardados e a galera segue para outro ponto alto do passeio: o almoço no alto da serra. Afinal, depois da queima, é necessário repor as energias! Energias que, com certeza, em breve serão queimadas de novo…

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