Expedições

Essa represa está tão perto, que alguém poderia perguntar por que demoramos tanto tempo a visitá-la. A resposta é simples: são muitos rios, lagos, represas e praias a conhecer. Sempre faltará uma. Uma semana antes deste dia registrado, o Almir, explorador nato, havia visitado o local com seu filho Paulo. Fascinado com o local que conheceu, convidou insistentemente o Alexandre a acompanhá-lo em uma visita para explorar mais esse espaço.

Domingo, 17 de março, foi o dia escolhido. Em uma manhã chuvosa e muito fria, partiram os dois dispostos a explorar detalhes e registrar imagens do local. A ideia inicial era percorrer a parte alta da represa (cabeceira) e procurar o rio que traz suas águas. Rio que parte de outro reservatório muito conhecido pela RA Canoagem: a represa Rio Jundiaí. O cenário é muito interessante, pois nessa parte da represa não houve derrubada das árvores que preenchiam a região alagada. Árvores imensas surgem do fundo da represa, dando-lhe um aspecto de pântano, lembrando áreas alagadiças como o Pantanal.

Em meio aos troncos erguidos, as taboas e outras plantas aquáticas, formam-se diversos caminhos navegáveis, dando um aspecto de labirinto à represa, muito divertido de ser percorrido. Foram várias idas e vindas nesse trecho da represa e várias tentativas de invadir o mato, à procura do rio de onde surgem as águas que enchem o reservatório. Depois de muito tentar, os dois perceberam que o rio estava além de uma área muito grande de vegetação cerrada. Seria impossível adentrar aquele matagal para chegar ao rio de onde surgiam as águas do reservatório.

Sobrou então uma única opção: curtir o local. Passeio descontraído, fotos da flora na água e da fauna às suas margens, observação dos pássaros, frio apertando e… hora de ir embora! E é claro: levando o registro de mais um belo local visitado, que, aliado à facilidade de acesso e proximidade, poderá ser, no futuro, muito frequentado pela galera da RA Canoagem.

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