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Expedições

Exploração do rio Claro

Biritiba Mirim, SP - Rio Claro

Conhecer novos destinos é uma de nossas maiores motivações… Tão perto e tão lindo… Por que não visitamos o Rio Claro antes?

O rio Claro já era observado pelos membros da RA Canoagem há certo tempo. A visita era discutida e desejada, mas ainda não agendada. O trecho estudado para navegação era curto, e de certa maneira rápido. Porém, o grupo sabia que precisaria dedicar um dia inteiro para a empreitada, pois o trecho de estrada de terra é longo e não se sabia qual a condição da pista que seria encontrada. Em um passeio de reconhecimento, sempre há imprevistos, e talvez essa sensação de “novidade e inesperado” seja um dos grandes motivadores dos remadores mais antigos do grupo.

Após um café da manhã descontraído em Mogi das Cruzes – SP, partem para o Rio Claro Alexandre, Almir e Eduardo, em busca do desconhecido. Algumas fotos pesquisadas na internet demonstravam que a região era bem selvagem, pouco ocupada e de natureza exuberante. Na viagem de mais de 1h30 de estrada, os amigos se depararam com uma bica de água canalizada que datava de quase 100 anos – isso mesmo: quase um século de existência! Pouco à frente da bica, os três observam um carro parado e pessoas descendo um barranco no meio do mato. Era o que imaginavam: o rio formava ali corredeiras e quedas dignas de um cartão postal. Uma pequena pausa para fotos e registro do local e seguem rio acima, em direção ao trecho que desejavam remar.

Houve uma pausa em uma guarita, onde uma cancela impedia a entrada na área controlada pela SABESP. Ali um bom bate-papo com o guarda permitiu-nos saber de importantes detalhes sobre a região. Após a conversa, os três seguem rio acima, em direção à ponte de onde começaria a expedição.
Chegando à ponte, uma alegria: águas cristalinas! Do alto da ponte era possível ver o fundo, inclusive alguns peixinhos que nadavam tranquilamente contra a correnteza. É hora de estudar o acesso à água, pois a ponte era alta e foi necessário embrenhar-se no meio do mato para encontrar uma margem razoável que possibilitasse a entrada no rio.

Caiaques na água e resolvemos subir o rio, pois a correnteza, não muito forte, era facilmente vencida. A cada metro subido, o rio ficava mais cristalino, e maior era o vislumbre com aquele cenário. Alguns trechos muito pedregosos formavam leves corredeiras, e era necessário descer do caiaque para vencer o obstáculo. Molhados com prazer, os três seguem rio acima, até um ponto em que o amigo Almir opta por parar e lançar suas varas tentando algum pescado, enquanto os irmãos Alexandre e Eduardo seguem um pouco mais adiante para ver o que há rio acima. Até o trecho da pescaria, o grupo já contava umas três quedas onde foi necessário descer do caiaque e arrastá-lo corredeira acima.

Os irmãos subiram sem o amigo Almir por quase dez minutos, e encontraram uma queda cuja água descia muito rápida, e ali a subida tornou-se algo impossível. De lá voltaram e encontraram Almir pescando muito abaixo do ponto onde nos separamos, longe do seu caiaque, pois esse amigo realmente se empolga quando está pescando. O grupo reúne-se novamente e parte descendo até a ponte de início da expedição, onde os esperavam o carro e os alimentos.

Naquelas 2h30 de passeio, foram percorridos menos de 4 km, o que deixou um gostinho de “quero mais” nessa expedição. A ausência de cordas e calçados dificultava a subida a pé nos trechos pedregosos, além da água cristalina que convidava ao snorkeling. Talvez em uma próxima visita, um trecho maior seja desbravado, talvez com mais equipamentos, novas brincadeiras. Essas incertezas também se dão por não sabermos como estarão as chuvas na próxima ocasião de visita, e que, se depender de nosso desejo, será muito breve…

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