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Expedições

Família que rema unida, permanece unida

Bertioga, SP – Rio Itapanhaú

A expedição do Alto Itapanhaú tem sido a menina dos nossos olhos. A proximidade de São Paulo, suas águas cristalinas (e rasas em alguns trechos), a Mata Atlântica que cerca o rio, seu divertido percurso de curvas e leves obstáculos, e também o seu tamanho (4,5 km) são características que o tornam um local único e diferenciado dos demais que a RA Canoagem tem visitado.

Agora, foi a vez do Marcelo e sua família conhecerem o local. Nesse domingo, partiram Alexandre, Almir e seu filho Paulo (também pela primeira vez neste rio), e Marcelo, com a esposa Shirley e os filhos Caio e Guilherme.

A estrada (trilha) que leva ao ponto de acesso inicial passa bem às margens do rio, possibilitando um vislumbre do que o grupo desfrutará durante a travessia. Devido às chuvas fortes de verão, o volume das águas subiu quase dois metros (constatado durante a travessia, observando as marcas nas margens e o lixo enroscado em galhos muito altos). Essa enxurrada toda derrubou parte da estrada, mas, ainda não sabemos quem, rasgou um desvio no meio da selva, possibilitando o acesso na direção desejada pelo grupo. Esses “desvios” na trilha são meio assustadores, muitos não arriscariam levar seus veículos para terrenos assim. Mas sabemos que locais belos e preservados geralmente estão associados à dificuldade de acesso, ao passo que a facilidade do acesso (na maioria das vezes) implica em falta de conservação e degradação. Afirmamos isso com base no fato de que grande parte das pessoas não carrega consigo uma consciência ambiental adequada, como temos constatado nos diversos locais que visitamos. Então, não nos resta alternativa: encaramos com prazer essas adversidades.

Chegando ao ponto inicial, Almir, Caio, Guilherme, Paulo e Shirley brincam e se aquecem na “lagoa” de onde partirá o grupo, enquanto Alexandre e Marcelo vão posicionar o carro que os esperará no ponto final. Assim que os dois retornam, o grupo inicia a expedição. Durante a descida, muitas fotos, descontração e uma parada para um piquenique. Neste momento de repouso, apesar do tempo nublado, Almir, Paulo e Marcelo não conseguiram resistir a um revitalizante mergulho nas gélidas águas do rio Itapanhaú. Há quem não goste do tempo nublado, mas talvez não saiba que nas expedições essa é a melhor condição possível, pois o grupo não sofre com o castigo incessante do sol. Almir aproveita o momento para mostrar as marcas da presença recente animal: pegadas, fezes e o mato roído.

Mais um trecho de rio percorrido e o grupo atinge o ponto final da expedição, com destaque para o teste do “trocador”: mais um “apetrecho” improvisado pela RA Canoagem, idealizado pelo Alexandre, e construído pela sua mãe Sonia (que, apesar de não remar, participa e apoia os projetos deste grupo de muitas outras maneiras). Enquanto alguns se trocam e organizam equipamentos, seguem novamente Alexandre e Marcelo em busca do carro que ficara no ponto inicial da expedição.

Ao voltar, tudo carregado, pessoas secas, trocadas e a bordo, iniciamos a subida da serra, onde, no alto, um almoço delicioso espera pelo grupo. O cardápio? Para quem veio da água? Nada melhor do que peixe fresco! Almoço servido e pessoas satisfeitas, seguimos o caminho de casa, com a deliciosa sensação de mais uma expedição bem sucedida. Não apenas por saírem todos satisfeitos e intactos, mas também pela oportunidade de, mais uma vez, reunir os amigos queridos…

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