Igaratá, SP – Represa do rio Jaguari
Em Igaratá, conhecemos um novo amigo!
Semanas antes de viajarmos em busca da Laguna Roja, no Chile, estávamos mantendo contato com o Flavio, que chegou ao site da RA Canoagem por meio de suas pesquisas na internet sobre o assunto “canoagem”. Foram vários e-mails trocados para dividir com ele algumas informações sobre o esporte, tais como tipos de equipamentos, locais para prática, atividade desportiva e competitiva, entre outras curiosidades que ele nos apresentou. Percebendo que sua intenção era muito próxima da nossa maior prática (o desporto saudável e desfrute da natureza), propusemos uma aula inicial para que ele sentisse o prazer que a canoagem proporciona.
Decidimos então marcar a data para o sábado (28/06), três dias após nosso retorno do Chile. Ele está em Taubaté, e nós na Grande São Paulo. A primeira questão a ser resolvida era exatamente o local da aula inicial. Por sugestão do próprio Flavio, decidimos em conjunto visitar Igaratá. Era um dia de jogo do Brasil (Copa do Mundo), e ainda bem que preferimos ir para a água, pois ao chegar em casa, o Brasil ainda tomava sufoco do Chile. Apesar de passar por aquela fase do campeonato nos pênaltis, a seleção nos envergonhou alguns dias depois, quando foi humilhada pela Alemanha naquele inesquecível 7×1. Mas vamos deixar os comentários sobre futebol de lado, porque só esse assunto rende uma postagem quilométrica sobre as consequências da falta de preparo, trabalho e seriedade.
Igaratá era um lugar desconhecido pela RA Canoagem, e havia tempo que namorávamos a ideia de fazer uma visita àquelas águas. O único problema era que não conhecíamos nenhum ponto de acesso seguro. Foi necessário então que um dia antes (sexta-feira 27/06) um dos membros da equipe se deslocasse até lá para procurar o porto seguro. Duas marinas foram encontradas, e decidimos pelo condomínio Águas de Igaratá, que oferece uma estrutura adequada ao que estávamos pensando, como rampa, banheiro, alimentação e estacionamento.
Chega o dia da remada! O encontro com o novo amigo aconteceu em Guararema, e de lá partiram Alexandre, Almir e Flavio, que experimentou a canoagem pela primeira vez. Chegamos ao local destino e ainda era cedo, o relógio nem batia as 9 horas, e uma névoa densa cobria as águas de Igaratá, oferecendo um visual pitoresco, e de risco, pois devido à pouquíssima visibilidade, poderíamos facilmente ser atingidos por um barco maior que estivesse em velocidade. Os comandos básicos e algumas instruções em terra sobre a trajetória são passadas, e é hora de ir para a água. A princípio um passeio margeando a represa, para evitar algum acidente devido ao risco citado acima. O céu começou a limpar, e decidimos nos distanciar um pouco, para conhecer mais da região. A essa altura o Flavio já 
estava perfeitamente ambientado com o equipamento e a travessia da represa foi muito tranquila. Entre um bate-papo descontraído, remadas para lá e para cá, acabamos encontrando, em uma área de mata, uma bica de águas cristalinas, e bem perto dela um recuo da represa que, segundo nosso especialista em pesca Almir, seria um bom local para lançar uma varinha. Havíamos sido informados da presença de tucunarés naquela represa, mas estávamos sem vara e já era hora da partida, afinal, o sol estava alto e começava a castigar os remadores.
De volta à marina, um lanche, a conversa descontraída e a alegria de iniciar mais um amigo nessa prática que tanto nos fascina. É hora da partida, e como sempre, partimos pensando na próxima visita, ainda mais porque o Almir ficou pensando na possibilidade daqueles tucunarés… Quem sabe em um retorno postaremos algo diferente?
Obrigado ao Flavio, que confiou em nosso trabalho! Foi um prazer conhecê-lo. Esperamos que esteja conosco em outros eventos… E a você que está lendo esse texto fica o convite: junte-se a nós!
Um forte abraço da equipe RA Canoagem aos leitores dessa postagem!
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