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Expedições

15 amigos no “aquário”

Bertioga, SP – Rio Jaguareguava

Apelidado de “O aquário”, o rio Jaguareguava atrai cada vez mais remadores e aumenta as fileiras da RA Canoagem. Desta vez, novos amigos do interior paulista integram-se aos antigos membros do grupo!

Depois da confraternização realizada em 2011, esta foi a maior expedição que realizamos no rio Jaguareguava. Amigos de vários lugares uniram-se naquela manhã de domingo para contemplar um de nossos destinos preferidos. Entre os que já haviam visitado o local estavam Alexandre, Almir, Eduardo, Gerson (acompanhado da mulher Michele e dos filhos Matheus e Maria Eduarda), Michel, Neizinho e Robsom. Enquanto pela primeira vez visitavam o local a Cleide , o Marquinho, o Flavio de Taubaté (conheceu-nos em Igaratá), o Maycon e seu amigo Ney, ambos vindo de Americana.

Alguns saíram em carreata, e outros marcaram encontro na marina de onde partiria a expedição. Chegando todos à marina, reencontros, apresentações, muita descontração e um lanche breve. Algumas pessoas haviam deixado suas casas muito cedo, e não era justo alguém iniciar o passeio “faminto”, principalmente sabendo que havia muita comida a bordo dos caiaques. Devido ao grande número de participantes, provenientes de diferentes localidades, a RA Canoagem optou por um piquenique quando chegasse ao alto do Jaguareguava. Assim, enquanto uns iriam saborear o lanche, outros poderiam curtir um mergulho no que batizamos de “aquário”: um trecho do rio onde a água é cristalina e repleta de peixes.

Após o lanche e um tempinho para organizar aquele monte de carga, vamos para a água. Entre uma remada e outra, alguns abrem uma dianteira, enquanto outros vão ficando para trás. Alguns começam a ser puxados enquanto outros trocam de caiaques para melhorar seu desempenho. Desta forma os remadores vão se reagrupando. Essa movimentação é previsível quando lidamos com um grupo grande e heterogêneo!

Na área de mangue, para variar, alguns “encalhes”, mas nada que um pé na lama não resolva! Após o mangue, as águas começam a ficar límpidas e a vontade de parar e nadar é incontrolável. Várias vezes o grupo dá uma pausa, os iniciantes ensaiam entrar na água, mas são orientados pelos visitantes mais antigos a prosseguir, pois a cada metro rio acima o visual se torna mais belo.

As águas começaram a ficar mais rasas e a correnteza mais forte. Nesse momento dois remadores equipados com caiaques mais rápidos tomaram a frente, visando mapear um dos locais que o grupo pensava em usar como “base”. Chegando lá, o local estava tomado: na prainha havia uma galera que chegara em um barco motorizado. Não haveria a possibilidade de encostarmos tantos caiaques ali. A pergunta era: como um barco a motor passou por uma parte tão rasa? Provavelmente, desembarcaram mais abaixo e o puxaram até ali, buscando, assim como nós, um local mais reservado para curtirem aquele belo dia de sol. Ainda bem que o Jaguareguava oferece inúmeras praias com pontos de mergulho, e bastou voltar poucos metros para dominarmos uma curva, onde há um poço de aproximadamente dois metros de profundidade, que possibilita uma bela apreciação com snorkel.

Os caiaques são retirados da água e a mesa é servida. Na hora do improviso, os caiaques viram de ponta cabeça e se tornam a mesa onde colocamos os lanches, bebidas e frutas. É claro que tudo é feito com muita higiene, sem dispensar um plástico e uma toalha para não molhar ou sujar os alimentos.

Enquanto alguns se fartam com a comida, outros vão para o mergulho. Aqueles que já dominavam o equipamento e as técnicas partem direto para água curtindo o visual debaixo d’água. Já os iniciantes recebem as instruções básicas fora da água, e só depois disso entram, sempre acompanhados por alguém mais experiente. Nesse vai e vem de entrar e sair da água, comer e beber, o tempo vai passando e é chegada a hora de partir.

Na descida, a correnteza ajuda e o tempo passa incrivelmente rápido. O rio parece ter “reduzido” de tamanho. Poucas remadas e já estamos entrando no rio Itapanhaú. Ali, sempre cuidando para não encalhar, o grupo vai desviando dos bancos de areia e seguindo seu caminho até chegar à marina onde os carros aguardavam a partida.

Na marina, a prioridade é liberar os amigos que vieram de lugares mais longínquos, e que necessitam de mais tempo para sua viagem. Enquanto isso, os membros da equipe que estão baseados mais próximos à Bertioga vão organizando os equipamentos. Ainda há comida e bebida disponível, alguns aproveitam para fazer um lanche enquanto as coisas são organizadas, outros optam por levar algumas coisinhas para “beliscar” pelo caminho.

Neste clima animado de “missão cumprida” as pessoas vão se despedindo. Nós, da equipe RA Canoagem, ficamos muito felizes pelo grupo grande e diverso. Alguns já eram amigos de outras remadas, outros novos amigos estão chegando. Alguns vieram de muito longe, outros estão mais próximos. Obrigado aos nossos colaboradores, pois para aqueles que desconhecem o trabalho “por trás das cortinas”, saibam que algumas pessoas colaboram muito nos bastidores e nem participam das remadas. Valeu Flavio por estar de novo conosco! Valeu Maycon e Ney por virem de tão longe conhecer o nosso grupo! E que continuemos assim! Viva a canoagem! E com ela os lugares e pessoas fascinantes que conhecemos em sua prática!

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