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Expedições

II Expedição de canoas canadenses

Bertioga, SP – Rio Jaguareguava

Aquele tronco de aroeira, o da I Expedição de canoas canadenses, que havia sido deixado de “molho”, precisava ser resgatado, não é mesmo? O que aqueles dois (Alexandre e Almir) não imaginavam é que haveria tanta gente envolvida na empreitada. Depois de conhecer, e fascinar-se com o que encontrou, o Almir saiu cantando para diversos amigos sobre as belezas daquele local. Ainda mais porque, além dos encantos naturais, o passeio contou também com a hospitalidade e cordialidade do senhor Riesco, que faz com que todos se sintam em casa no Recanto Jaguareguava. Desta forma, partiram para o rio dezesseis pessoas, divididas em cinco canoas canadenses.

Alguns membros do grupo nunca haviam sentado em uma canoa ou caiaque, o que custou um tempinho para ambientação e adaptação ao equipamento. Com muita descontração e alegria, as pessoas subiram em direção ao resgate do “tronco de aroeira”. É claro que houve aqueles que demoraram um pouco mais para ajustar a direção da canoa, e assim acabaram fazendo um percurso de zigue-zague, “batendo” de uma margem à outra. Mas isso tudo faz parte da farra. Durante um desses “encontros” com a margem, um dos membros de uma canoa tentou inclinar o corpo para desviar-se de um galho, e o resultado não podia ser outro: canoa virada, e todos na água! Foi apenas um susto, sem grandes preocupações, uma vez que todos os seus integrantes estavam de coletes salva-vidas (obrigatório para a prática). Além disso, o rio era raso e havia pessoas mais experientes para auxiliar os iniciantes.

Depois do banho involuntário, o grupo segue rio acima, cada vez com mais dificuldade, uma vez que a forte correnteza contrária dificulta ainda mais o direcionamento da canoa. Enfim, todos chegam ao destino, e para surpresa do grupo: não é que o tronco ainda estava lá? Claro: dificilmente alguém iria mexer nele, já que fazia parte da “paisagem natural”. A única preocupação era que, nos dias anteriores ao resgate, houvesse ocorrido uma forte chuva, e dessa maneira a enxurrada poderia ter levado embora o futuro “adorno” do aquário da EMEFM Oswaldo Aranha Bandeira de Mello.

No local onde estava o tronco, havia vários “ninhos” de girinos e filhotes de peixes em diversas fases de crescimento. Uma boa oportunidade para as crianças (e por que não adultos também?) contemplarem algo que muitos conhecem apenas nos livros. Destaque para um girino em fase intermediária: com patas dianteiras e traseiras, e rabo também! Detalhes da mãe natureza como esses podem parecer coisas corriqueiras para aqueles que estão sempre nas matas, mas muita gente não tem a mínima noção de como se dá o processo de crescimento de um anfíbio, por exemplo. Pelas dúvidas que escutamos das crianças que chegam às escolas, percebemos que falta a elas um contato mais íntimo com o meio ambiente, para que aprendam a interagir com o mesmo de modo consciente, respeitoso e sustentável.

Na pausa para recolher o tronco, as pessoas esticam as pernas, relaxam um pouco, fotografam os animais citados e o também o próprio grupo reunido. Hora de descer o rio. Momento sem grandes dificuldades, uma vez que a correnteza se encarregava de conduzir o barco, bastando a alguns remadores uma leve preocupação com a direção, a fim de evitar os mesmos percalços da subida, é claro!

Já no Recanto Jaguareguava, o senhor Riesco, hospitaleiro como sempre, disponibiliza um banho quente para aqueles que estavam molhados. Dessa forma as pessoas poderiam se aquecer e vestir roupas secas. Depois do banho, uma passada no centro de Bertioga para almoçar, e de lá para casa. No caminho da volta, a RA Canoagem já pensava na próxima expedição agendada: Atacama!

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